terça-feira, fevereiro 10, 2009

Albert Einstein on crisis

It seems like 2009 will be a hard year, a really funny year. We're working harder than ever, both because of new customers demanding services from us and existing ones wanting more and more services (good!), but also because of new services we want to launch to enter in new market segments.

In these days of really hard work, uncertainty and crisis (probably more fear and panic than real problems), it's good to remember the following words from Albert Einstein:

Let's not pretend that things will change if we keep doing the same things. A crisis can be a real blessing to any person, to any nation. For all crises bring progress.

Creativity is born from anguish, just like the day is born form the dark night. It's in crisis that inventive is born, as well as discoveries, and big strategies. Who overcomes crisis, overcomes himself, without getting overcome. Who blames his failure to a crisis neglects his own talent, and is more respectful to problems than to solutions. Incompetence is the true crisis.

The greatest inconvenience of people and nations is the laziness with which they attempt to find the solutions to their problems. There's no challenge without a crisis. Without challenges, life becomes a routine, a slow agony. There’s no merit without crisis. It's in the crisis where we can show the very best in us. Without a crisis, any wind becomes a tender touch. To speak about a crisis is to promote it. Not to speak about it is to exalt conformism. Let us work hard instead.

Let us stop, once and for all, the menacing crisis that represents the tragedy of not being willing to overcome it.

sexta-feira, outubro 26, 2007

terça-feira, junho 13, 2006

sábado, junho 03, 2006

segunda-feira, maio 29, 2006

Eu Estive em Marte


O rebocador Marte é um dos mais belos naufrágios do Estado de Pernambuco e é visitado muito pouco pelas operadoras locais. Ele é também considerado o 1º naufrágio provocado do Brasil para a formação de Recife artificial e turismo sub. Como foi afundado desde 98 este naufrágio já conta com uma vida marinha abundante e completamente povoado.

Acordei as seis da manhã e peguei a estrada pra Porto de Galinhas as sete, local onde foi combinado o embarque. Na ida já estava em dúvida se esse mergulho ia ser legal, pois a chuva caiu durante todo o percurso Recife-Porto de Galinhas.

Eram nove pessoas ao todo, sete mergulhadores, o mestre e o proprietário do barco. O embarque foi realizado em frente a praça de Porto de Galinhas as nove da manhã e, mesmo com a chuva, o vento dava sinais de que a navegação seria tranquila. A chegada ao ponto do naufrágio levou mais ou menos uma hora. Porém o primeiro imprevisto nos fez perder muito tempo. Para minha surpresa, e de todo o grupo, o mestre da embarcação não sabia usar o GPS!! Ficamos rodando durante duas horas e meia ao redor do naufrágio, na quinta e última tentativa o nosso dive master conseguiu finalmente amarrar a corda no Marte.

Fizemos dois mergulhos ao Marte com o intervalo descompressivo de uma hora. Os mergulhos foram muito dificeis, com uma correnteza muito forte. Confesso que pela primeira vez tive medo, pois o cabo da popa do barco em que nós descemos, não afundou, ou seja, ele corria junto ao barco. Imagine a sensação de cair na água e ao mergulhar dar de cara com a hélice. Para minha surpresa aquele era o cabo correto, a orientação era de passar ao lado da hélice. Após a hélice a correnteza só piorava a situação, o barco balançava para cima dos mergulhadores e por várias vezes tivemos que nos proteger com as mãos, se apoiando no casco do barco para não levar uma pancada. Este cabo da popa nos levava para um outro cabo. Acho que por estar amarrado na proa (parte da frente) do barco, este segundo cabo balançava muito mais com a correnteza. Um dos mergulhadores descreveu bem a situacao com a seguinte frase: agora eu sei como se sente uma calça jeans numa máquina de lavar roupas!

Apesar da vida marinha pobre no primeiro mergulho, eu achei massa pois tive a chance de fazer várias coisas novas como por exemplo ultrapassar a profundidade dos trinta metros e entrar na casa de máquinas do naufrágio, ou seja, tirando o stress do mergulho, a operação abaixo d'agua foi massa! Legal também foi a chance de executar várias coisas que só são praticadas normalmente no curso de básico como por exemplo se equipar e desequipar dentro da água.

No segundo mergulho a vida marinha acordou, com direito a cardumes de peixes variados, um enorme peixe dentão e uma moreia verde entocada num dos salões do naufrágio. Porém a correnteza estava pior, o resultado foram vários cortes nas mãos de um mergulhador teimoso em não comprar uma luva.

Voltamos do segundo mergulho mais contentes com o resultado, mas a lei de Murphy entrou novamente em cena. O motor do barco quebra e nos deixa na mão, o que nos faz esperar no mar quase três horas por um reboque. Enfim, chegamos em terra as nove horas da noite, exatamente doze horas após o embarque. O frio era intenso, pois não estava preparado para uma navegação a noite, sem falar na fome de quem estava apenas com dois sanduiches desde as sete da manhã. Nunca fiquei tão contente por tocar com os pés numa areia.

O resumo dessa história toda me deixou satisfeito, acho que as partes boas de toda operação se destacaram: fiz um mergulho num naufrágio muito bonito e me saí muito bem nas situações de stress no mar. Afinal, uma expedição a Marte não poderia ser tão simples assim!!

quinta-feira, maio 25, 2006